sábado, 25 de dezembro de 2010

De um dos meus grupos de discussão...

Prece aos Orixás
Que a irreverência e o desprendimento de Exú me animem a não encarar as coisas da forma como elas parecem à primeira vista e sim que eu aprenda que tudo na vida, por pior que seja,
terá sempre o seu lado bom e proveitoso!
Laro Yê, Exu!
Que a tenacidade de Ogum me inspire a viver com determinação,
sem que eu me intimide com pedras, espinhos e trevas.
Sua espada e sua lança desobstruam meu caminho
e seu escudo me defenda.
Pata Ko Ori, Ogum!
Que o labor de Oxossi me estimule a conquistar sucesso
e fartura às custas de meu próprio esforço.
Suas flechas caiam à minha frente, às minhas costas,
à minha direita e à minha esquerda,
cercando-me para que nenhum mal me atinja.
Okê Arô, Okê Ode!
Que as folhas de Ossanhe forneçam o bálsamo revitalizante
que restaure minhas energias,
mantendo minha mente sã e corpo são.
Ewe, Ossanhe.
Que Oxum me dê a serenidade para agir
de forma consciente e equilibrada.
Tal como suas águas doces - que seguem desbravadoras
no curso de um rio,
entrecortando pedras e se precipitando numa cachoeira,
sem parar nem ter como voltar atrás,
apenas seguindo para encontrar o mar - assim seja que eu
possa lutar por um objetivo sem arrependimentos.
Ora YeYê ô, Oxum!
e o arco-íris de Oxumaré transporte para o infinito minhas orações, sonhos e anseios, e que me traga as respostas divinas,
de acordo com meu merecimento.
Aro bo bo, Oxumaré!
Que os raios de Yansã alumiem meu caminho
e o turbilhão de seus ventos leve para longe
aqueles que de mim se aproximam com o intuito de se aproveitarem
de minhas fraquezas.
Êpa Hey, Oyá!
Que as pedreiras de Xangô sejam a consolidação da Lei Divina
em meu coração.
Seu machado pese sobre minha cabeça agindo na consciência e sua balança me incuta o bom senso.
Kaô Kabiecilê, Xangô!
Que as ondas de Yemanjá me descarreguem, levando para as profundezas do mar
sagrado as aflições do dia-a-dia, dando-me a oportunidade de sepultar
definitivamente aquilo que me causa dor
e que seu seio materno me acolha e me console.
Odoyá Yemanjá!
Que as cabaças de Obaluayê tragam não só a cura
de minhas mazelas corporais,
como também ajudem meu espírito a se despojar das vicissitudes.
A tô tô, Obaluayê!
Que a sabedoria de Nanã me dê uma outra perspectiva de vida, mostrando que cada nova existência que tenho,
seja aqui na Terra ou em outros mundos,
gera a bagagem que me dá meios para atingir a evolução,
e não uma forma de punição sem fim como julgam os insensatos.
Saluba, Nanã!
Que a vitalidade dos Ibeijis me estimule a enfrentar os dissabores
como aprendizado;
que eu não perca a pureza mesmo que, o meu redor,
a tentação me envolva.
Que a inocência não signifique fraqueza,
mas sim refinamento moral!
Oni Ibejada!
Que a paz de Oxalá renove minhas esperanças de que,
depois de erros e acertos; tristezas e alegrias; derrotas e vitórias;
chegarei ao meu objetivo mais nobre;
aos pés de Zambi maior!
 Êpa Babá, Oxalá.

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