quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Somos o que sintonizamos!

Cuidado com o que você pensa e fala! Muito mais do que possamos imaginar, as energias do pensamento humano influenciam a nossa vida, a vida de nossos semelhantes e o ambiente onde vivemos. Somos verdadeiras antenas de captação e de transmissão de energias pelo espaço à nossa volta, e o nível de vibração desta energia está na razão direta dos níveis da nossa qualidade de vida e das relações interfamiliares e pessoais.
Com o avanço científico e tecnológico, cada vez mais se estuda, diagnostica e teoriza sobre energias no complexo humano, como o pensamento emite energias, como se sintoniza e absorve energias do ambiente, etc. Carlos Augusto Parchen, em seu artigo “Pensamento, sintonia e energias”, esclarece-nos que “o ser humano absorve energias das mais diversas de forma automática e as metaboliza em sua estrutura energética, que o espiritismo denomina de perispírito. Essas absorção e metabolização ocorrem de maneira automática, ou seja, é um processo inconsciente ou transparente que acontece independente da percepção ou decisão involuntária da pessoa”. Segundo o autor, “por ser um processo automático, a absorção dessas energias está ajustado naturalmente ao padrão energético e vibratório específico do indivíduo”, isto é, ao nível vibratório correspondente ao seu estado mental e espiritual do momento.E segue: “Evidentemente, um estado de desequilíbrio no nosso campo mental e espiritual, promove imediatamente um reajuste no nosso sistema energético, o que nos leva também à sintonia com determinada energia. Se estamos equilibrados, harmonizados, vibrando no bem, nosso “filtro” promove a absorção de boas energias correspondente ao nosso patamar vibratório. Quando estamos desequilibrados, desarmonizados, invigilantes com nossos pensamentos, a situação inverte-se em relação ao nosso patamar vibratório que ajusta-se às energias “ruins”, promovendo a assimilação de energias desequilibradas. Por isso, para o nosso bem estar, é necessário a vigilância constante sobre nossa sintonia mental/espiritual no sentido de não nos deixarmos levar pelos pensamentos inadequados, pelas vibrações negativas, pelos sentimentos indignos, pelas emoções descontroladas o que pode, reforçando o nosso desequilíbrio, colocar-nos em contato com seres desequilibrados, causando-nos doenças e desequilíbrios físicos, psíquicos e espirituais”. Completando a sua análise sobre a importância da autovigilância como fator essencial para que a sintonia mantenha-se elevada, Carlos Parchen finaliza: “A vigilância para que nosso pensamento, nossa sintonia permaneça sempre elevada, voltada para a prática do bem, do amor e da caridade, permite que, constantemente, fiquemos sintonizados e absorvendo as energias equilibradas, o que reforça nosso equilíbrio e bem estar físico, psíquico e espiritual, trazendo a sensação agradável de estar em sintonia com energias elevadas. Esse é o retorno, a recompensa imediata de quem pratica o amor e a caridade. Traz o prazer em se praticar o bem”. Sobre a aura humana, o norte americano James Van Praagh em seu livro “O despertar da Intuição”, aborda o tema com a experiência de quem é médium: “Embora seja quase impossível passar pela vida evitando as energias e os pensamentos de outras pessoas, você pode fortalecer seu campo energético para que nada penetre no seu espaço. Para manter uma aura equilibrada e sadia, é preciso nutrir-se de sentimentos de amor, bondade e especialmente perdão. Quando sua aura é sadia e vibrante, você também terá boa saúde, relações agradáveis, equilíbrio emocional e capacidade de se proteger das influências negativas”. E, concluindo, Van Praagh ensina-nos como reforçar a nossa aura e ajudar outras pessoas: “A melhor maneira de fortalecer sua aura é, em primeiro lugar e fundamentalmente, se aceitando como um ser espiritual. Diariamente faça orações, medite, multiplique pensamentos e gestos de amor, generosidade, gratidão e respeito por si, pelo universo e por todos os seres vivos. Isso não apenas vai aumentar esse campo de energia eletromagnética ao seu redor, como se expandirá e ajudará a elevar outras pessoas”. Buda dividiu em oito ramos o caminho para a iluminação. No sétimo ramo encontramos o “pensamento correto”, que surge quando desenvolvemos as qualidades do desapego, da compaixão e da não-violência. Para o Budismo, elevar a vibração é trilhar o caminho do meio. Evitar os extremos da vida, o prazer desmedido ou o sofrimento inútil. Compaixão irrestrita é a meta do budista, não somente pelos seres humanos, mas por todos os seres vivos.
Finalizando, observamos em todas as abordagens anteriores, independentemente do foco religioso, que o nosso bem-estar depende de nós mesmos. O pensamento criador, positivo e no bem, o foco no amor e na caridade é o caminho da absorção das boas energias. E a energia que nos envolverá, depende, em cada instante, da nossa atitude mental e da aplicação prática em nossa vida, das virtudes, seja onde estivermos”.
Que saiam de nossas bocas as boas palavras e de nossos corações as boas atitudes!”.

*Carlos Parchen: “Quando a sua aura é um raio de luz, ela se torna um campo de força, com a capacidade de transformar a energia de qualquer pessoa com quem você entre em contato e, conseqüentemente, transformar o mundo!”.
*James Van Praagh - Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.

Por Flávio Luiz Gomes Bastos

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